Palácio Nacional da Ajuda, vista aérea geral, vendo-se a ala Nascente construída, correspondente á planta geral mostrada mais abaixo
Palácio Nacional da Ajuda, vista aérea vendo-se a fachada Nascente
Palácio Nacional da Ajuda, vista aérea vendo-se a fachada Nascente
Planta geral, vendo-se a negríto, a parte construída
Das três quintas adquiridas em 1726 por D João V, a quinta da Ajuda estava destinada á construção de um palácio de Verão, tendo sido rasgada então a Calçada da Ajuda, que toparia com a entrada principal do futuro palácio e construído um cais em Belém.
Após o terramoto de 1755, foi nesta quinta instalada por ordem expressa do Rei D José, a chamada Real Barraca, construção toda feita em materiais leves, isto porque ficou tão perturbado com o acontecimento, que se recusou a viver em edifícios de alvenaria de pedra ou tijolo, com medo da possibilidade de haverem novas réplicas do grande terramoto.
Os terrenos desta quinta tinham uma vantagem sobre os demais; eram afastados do rio o suficiente e, telúricamente era uma zona pouco activa, o que lhes conferia uma certa tranquilidade para a instalação do novo Paço, mesmo que a titulo provisório e quem sabe se no futuro, definitivamente.
Neste edifício, de dimensões superiores ao actual palácio, viveria até á sua morte ocorrida em 1777, o rei D José, déspota iluminado, rodeado do maior luxo e requinte.
Em 1794, por descuido de um criado com uma candeia de azeite, ardeu a Real Barraca com a quase totalidade do seu precioso recheio, tendo-se salvo poucos objectos que estão agora expostos no palácio.
É com o princípe D João, futuro D João VI, que em 9 de Novembro de 1795, é lançada a primeira pedra daquele que seria o palácio destinado a albergar a família Real; o projecto, de estilo barroco, era da autoria de Manuel Caetano de Sousa. Mais tarde, em 1802, o projecto é completamente alterado, segundo o estilo neoclássico, aproveitando-e a estrutura já construída e de acordo com o projecto do arquitecto civil, José da Costa e Silva.
Das sucessivas interrupções havidas na vida política e social do país, desde as invasões francesas, com a consequente partida da família real para o Brasil; com as lutas Liberais e Miguelistas; com a morte do Rei D Pedro V, houve como consequência, sucessivos atrasos nas obras do Palácio Real e na sua conclusão, de forma que o que está construído, não passa de pouco mais de um terço do projecto inicial.
A localização do Palácio Nacional da Ajuda é excelente; situado a uma cota suficientemente alta e afastado do rio Tejo, numa zona de baixa actividade sísmica, que o protege de alguma catástrofe natural, fica assim na dianteira do Terreiro do Paço, relativamente á segurança do seu espólio, dispondo ainda da possibilidade de ampliação para Poente.
Numa altura em que se equaciona a possibilidade de construir um novo museu dos coches, porque não reunir, num único espólio, algumas das várias colecções espalhadas por vários museus da capital, como forma de redimensionar e consequentemente, de internacionalizar um grande museu português; seria de todo interessante que se pensasse em concluir o que falta do grande Palácio, dando-lhe uma dignidade e uma continuidade a nível exterior, possibilitando a criação de um espaço museológico no interior, fantásticamente actual, técnicamente moderno e que podesse ombrear com os maiores museus do mundo:
O " Museu Nacional Palácio da Ajuda".
Das três quintas adquiridas em 1726 por D João V, a quinta da Ajuda estava destinada á construção de um palácio de Verão, tendo sido rasgada então a Calçada da Ajuda, que toparia com a entrada principal do futuro palácio e construído um cais em Belém.
Após o terramoto de 1755, foi nesta quinta instalada por ordem expressa do Rei D José, a chamada Real Barraca, construção toda feita em materiais leves, isto porque ficou tão perturbado com o acontecimento, que se recusou a viver em edifícios de alvenaria de pedra ou tijolo, com medo da possibilidade de haverem novas réplicas do grande terramoto.
Os terrenos desta quinta tinham uma vantagem sobre os demais; eram afastados do rio o suficiente e, telúricamente era uma zona pouco activa, o que lhes conferia uma certa tranquilidade para a instalação do novo Paço, mesmo que a titulo provisório e quem sabe se no futuro, definitivamente.
Neste edifício, de dimensões superiores ao actual palácio, viveria até á sua morte ocorrida em 1777, o rei D José, déspota iluminado, rodeado do maior luxo e requinte.
Em 1794, por descuido de um criado com uma candeia de azeite, ardeu a Real Barraca com a quase totalidade do seu precioso recheio, tendo-se salvo poucos objectos que estão agora expostos no palácio.
É com o princípe D João, futuro D João VI, que em 9 de Novembro de 1795, é lançada a primeira pedra daquele que seria o palácio destinado a albergar a família Real; o projecto, de estilo barroco, era da autoria de Manuel Caetano de Sousa. Mais tarde, em 1802, o projecto é completamente alterado, segundo o estilo neoclássico, aproveitando-e a estrutura já construída e de acordo com o projecto do arquitecto civil, José da Costa e Silva.
Das sucessivas interrupções havidas na vida política e social do país, desde as invasões francesas, com a consequente partida da família real para o Brasil; com as lutas Liberais e Miguelistas; com a morte do Rei D Pedro V, houve como consequência, sucessivos atrasos nas obras do Palácio Real e na sua conclusão, de forma que o que está construído, não passa de pouco mais de um terço do projecto inicial.
A localização do Palácio Nacional da Ajuda é excelente; situado a uma cota suficientemente alta e afastado do rio Tejo, numa zona de baixa actividade sísmica, que o protege de alguma catástrofe natural, fica assim na dianteira do Terreiro do Paço, relativamente á segurança do seu espólio, dispondo ainda da possibilidade de ampliação para Poente.
Numa altura em que se equaciona a possibilidade de construir um novo museu dos coches, porque não reunir, num único espólio, algumas das várias colecções espalhadas por vários museus da capital, como forma de redimensionar e consequentemente, de internacionalizar um grande museu português; seria de todo interessante que se pensasse em concluir o que falta do grande Palácio, dando-lhe uma dignidade e uma continuidade a nível exterior, possibilitando a criação de um espaço museológico no interior, fantásticamente actual, técnicamente moderno e que podesse ombrear com os maiores museus do mundo:
O " Museu Nacional Palácio da Ajuda".
2 comentários:
Caro luis. Consulta este site onde tens imagens da real barraca para completar este artº: http://www.ippar.pt/sites_externos/bajuda/htm/guia/ajuda.htm
Muito interessante a ideia.
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