segunda-feira, 13 de julho de 2009

PROPOSTA DE LEI DE REABILITAÇÃO URBANA

Luísa Pinto
«Décadas a fio não se recuperou o antigo e investiram-se milhões em novas urbanizações. Os tempos mudaram mas ninguém acredita que uma lei de obras coercivas resolva o problemaOs números falam por si: na União Europeia mais de um terço do que é investido no mercado da construção é em obras de reabilitação. Em Portugal, em cada cem euros investidos, só 6,5 se destinam à reabilitação. Ou seja, apenas um em cada 15 que são gastos no mercado imobiliário. »...
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Por trás da história bacoca e ultrapassada, do proprietário pobrezinho, que vive em casa alugada, sem dinheiro para nada e do malandro do inquilino rico, com várias casas, incluindo a de praia, esconde-se a máfia da imobiliária, que quer deitar tudo abaixo, para poder especular á vontadinha.
Neste país das bananas, onde as leis são feitas, não para defender a cidade e os cidadãos, mas para defender os lobies, ainda há quem viva á custa de dizer mal de uma lei das rendas que já podia ter sido alterada á mais de 30 anos.
Mas, interessa mudá-la? Ou interessa mais mantê-la, para ser possível continuar a criticá-la e com isso, continuar a aplicar o método da degradação forçada dos edifícios e a sua consequente e "justificada" demolição?
Basta de culpar o malandro do Salazar e a sua malfadada Lei das rendas pelo facto:
É preciso agir e rápidamente, senão não fica Lisboa nenhuma!!!
Luis Marques da Silva

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