Pedro Romano 05/05/09 00:05
Comunidade
A Comissão Europeia é mais optimista do que o FMI nas previsões de recessão para este ano. Mas para 2010, prevê nova contracção na riqueza criada, numa altura em que a Europa já estará a ensaiar a retoma.
A Comissão Europeia prevê que a crise internacional faça a economia portuguesa recuar 3,7% em 2009, um valor mais optimista do que as estimativas publicadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em Abril. Porém este copo "meio cheio" está também "meio vazio" pois Bruxelas tem perspectivas mais sombrias para 2010, que colocam a economia a cair 0,8% (contra 0,5% do FMI) e a divergir de uma Europa que começa já a ensaiar a retoma. O alerta deixado nas previsões de Inverno é simples: o rombo da crise vai ser menos severo do que o inicialmente esperado, mas vai demorar mais tempo a curar.
A comparação com as previsões do FMI ajuda a consubstanciar a conclusão. A recessão prevista pela Comissão é 0,4 pontos percentuais inferior ao valor que consta do Global Outlook, publicado em Abril. Quanto ao desemprego, os números do órgão liderado por Durão Barroso apontam para uma subida dos 7,7% registados no final de 2008 para 9,1% este ano e 9,6% no ano seguinte. Os valores são historicamente altos mas, ainda assim, ficam bem longe dos 11% previstos pelo FMI.
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A Comissão Europeia é mais optimista do que o FMI nas previsões de recessão para este ano. Mas para 2010, prevê nova contracção na riqueza criada, numa altura em que a Europa já estará a ensaiar a retoma.
A Comissão Europeia prevê que a crise internacional faça a economia portuguesa recuar 3,7% em 2009, um valor mais optimista do que as estimativas publicadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em Abril. Porém este copo "meio cheio" está também "meio vazio" pois Bruxelas tem perspectivas mais sombrias para 2010, que colocam a economia a cair 0,8% (contra 0,5% do FMI) e a divergir de uma Europa que começa já a ensaiar a retoma. O alerta deixado nas previsões de Inverno é simples: o rombo da crise vai ser menos severo do que o inicialmente esperado, mas vai demorar mais tempo a curar.
A comparação com as previsões do FMI ajuda a consubstanciar a conclusão. A recessão prevista pela Comissão é 0,4 pontos percentuais inferior ao valor que consta do Global Outlook, publicado em Abril. Quanto ao desemprego, os números do órgão liderado por Durão Barroso apontam para uma subida dos 7,7% registados no final de 2008 para 9,1% este ano e 9,6% no ano seguinte. Os valores são historicamente altos mas, ainda assim, ficam bem longe dos 11% previstos pelo FMI.
in "Diário Económico"
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