quinta-feira, 3 de julho de 2008

PETIÇÃO SALVEM O LARGO DO RATO








Deve-se ao empenho do Forum Cidadania Lx, o renascimento desta petição, que passou de 180 assinaturas para 600, em pouco mais de quatro dias. O empenho dos seus membros foi fundamental para este crescente sucesso, demonstrativo de que ainda há forças vivas que defendem os princípios da harmonia, do bem estar e do bom urbanismo em Lisboa, dentro de uma lógica da participação democrática e dos valores da verdadeira cidadania, não se deixando adormecer no marasmo da indiferença, quando estão em causa valores que a todos nõs dizem respeito.
Esclarece-se também que, relativamente á possibilidade de retirar da petição, a obrigatoriedade da indicação do nº do Bilhete de Identidade, há a referir que assim sendo, a petição perderia a sua força legal para o efeito pretendido. Mesmo que tal não fosse exigível nos termos da lei, estando a petição já a decorrer, seria impossível alterar os parâmetros definidos, o que por certo compreenderão por se tratar de uma forma de protecção ás pessoas que já a assinaram.
O que interessa nesta iniciativa não são os protagonismos e as vaidades mas sim fazer avançar a força desta petição, o que só se consegue trabalhando em prol do aumento do nº de assinantes, demonstrando assim que os cidadãos de Lisboa ainda têm uma palavra a dizer no que respeita ás intervenções urbanas especulativas que nos querem "impingir", disfarçadas sob a forma de projectos de autor.


Subscreva a petição em:

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3 comentários:

Anónimo disse...

Salvem lisboa, salvem os arquitectos dos colegas arquitectos, mas acima de tudo salvem a arquitectura... .

Onde é que existe harmonia no largo do rato?

não se faça o centro cultural de belém!!!, Não se faça Sagres, não se faça nada por que assim a harmonia existe, e a má arquitectura continua...

duarte quinino, arq.

Arq. Luís Marques da silva disse...

Pois é caro colega, salve-se tudo o que se quiser mas não tentem impôr uma falsa modernidade com patéticas retóricas académicas, baseadas em pensamentos abstractos, desenquadrados da realidade urbana da cidade.
Construir? Que se construa tudo o que se quiser nos locais adequados, mas que não corrompam a memória da vivência da nossa cidade, impondo reformulações e remates inventados pela lógica da especulação avulsa.
Quanto á harmonia do Largo do Rato, parece-me que aquilo que para si o é, não o é para mim; perfiro a relação desregulada existente, fruto das vivências a que foi sujeita aquele espaço, ao "alindamento harmonioso" escarrado no papel pela peregrina idiotice dos alinhamentos de cérceas feitas á medida das conveniências particulares, como se de um bolo se tratase.
Concordo pois consigo, especialmente no que respeita a salvarem-nos dos colegas arquitectos que são capazes de inventarem as mais absurdas justificações para os seus trabalhos, para com isso justificarem as mais valias económicas que com isso lucram os promotores; em arquitectura, a grande diferença entre uma obra de arte e um simples projecto, é que o primeiro obdece ao génio, enquanto que o segundo obdece ao dinheiro...

10 de Setembro de 2008 10:35

Anónimo disse...

Enquanto houver "velhos do restelo", este país não se irá desenvolver.. a mudança faz parte da cidade. Se tudo continuar na mesma é sinónimo de que ela estagnou, não tem vida e está a perder dinamismo e população (faz-me lembrar lisboa..)
Será muito pior fazerem um jardim (proposta patética do PSD) do que o edifício. Que tipo de jardim é esse plantado à beira de uma das artérias mais movimentdas de Lisboa? O que é que se coloca naquele espaço mínimo? hortas urbans? bancos virados para a estrada?
Há que evoluir.. é o que as restantes cidades fazem...