Isto passa-se em Lisboa, na Av. 24 de Julho:
Para além do belo decôr, com as duas "ondinhas" da calçada, a emprestar ao conjunto um ar da sua graça, repare-se na situação das floreiras, bem no meio do passeio que, em conjunto com os caixotes do lixo, com os candeeiros de iluminação pública, com os "mupis" e outros elementos de mobiliário urbano, transformam qualquer deslocação por aqui, numa verdadeira gincana, ao ponto de, dificilmente conseguirem andar, duas pessoas a par e passo.
Quem terá sido o iluminado a projectar este fantástico modelo de bom urbanismo?
E já agora, como se vão cumprir as disposições constantes no DL 163/06 de 8 de Agosto?
6 comentários:
Já agora seria interessante colocar aqui para evitar pesquisas escusada, o que diz o tal DL.
Não me parece que caiba aqui, a ideia da transcrição de DL.
A procura da legislação, a sua consulta e comparação com a realidade fotografada, será para si, um óptimo exercício de prática, sobre legislação aplicável ao urbanismo.
Entretanto, se quiser deixar o anonimato e establecer um diálogo aberto comigo, terei todo o gosto, em esclarece-lo mais sobre a matéria.
Bem haja
Os exemplos dos obstáculos nos passeios de Lisboa são às centenas. Ora bem....o que se vê
na imagem não é muito complicado de evitar, mas parece que que a falta de senso e inteligência continuam a ser requerimento para cumprir funcões na CML.
JA
Como lhe dizia no e-mail, o problema não se deve à legislação, bem pelo contrário. É o desleixo tentacular e os interesses comezinhos de fulano e sicrano.
O problema não reside na legislação, mas sim no desleixo das autoridades competentes e no costumeiro deixa andar dos mesmos. Dentro de alguns anos, esta cidade será um subúrbio do Cacém. É tudo e é triste.
Nuno Castelo-Branco
Estado Sentido
O problema de legislação que aqui refiro, tem a ver com a nova Lei sobre Acessibilidade e Mobilidade.
Nesta nova Lei, são impostos parâmetros a aplicar em projecto e em obra que, com a quantidade de obstáculos existentes neste percurso, são absolutamente impensáveis de pôr em prática.
Quero pois chamar a atenção para a falta de noção e de cuidado, de quem projecta urbanismo em Lisboa, com a responsabilidade acrescida de serem organismos autárquicos.
No que respeita ao problema que refere e que tem a ver com a degradação e consequente destruição do nosso património edificado, não posso estar mais de acordo consigo; os interesses establecidos são de tal forma poderosos que convem mais deixar cair os edifícios do que aplicar a legislação, nomeadamente aquela que permite ás autarquias, executar obras coercivamente...
Teremos que discutir melhor estes assuntos opurtunamente
Abraço
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