António, muito mais que chamar-te família, foi uma honra ter-te conhecido como amigo e actor.
Nunca me esquecerei dos serões de Natal passados em casa da tia Vira e do tio Jorge; das seções de viola que tu, nessas alturas e com verdadeira mestria, já nos proporcionavas, deliciando-nos.
Mas também, nunca me esquecerei das peças de teatro a que assisti, que aplaudi e que muito me disseram e ensinaram.
Foste um grande Homem; travaste uma luta titânica contra uma doença desgastante e mortal. Nunca esmoreceste e continuaste o teu brilhante trabalho.
Da última vez que estive contigo, a tua nobreza de carácter era tal que nem afloraste o assunto da tua doença; nada se passava:
Estavas embrenhado em construir mais uma das tuas obras que, dois dias depois, iria estrear no Teatro do Campo Alegre, no Porto...
Um grande abraço, António e até sempre.
1 comentário:
Recebido por mail, hoje
Coimbra,30 de Julho de 2010.
Pelo que li anteontem,deduzi que seja familiar de António Feio, como não conheço ninguém da família,venho por este meio apresentar-lhe os meus sinceros pêsames que agradeço se tiver oportunidade, deos transmitir à família.Pode crer que fiquei muito abalada, pois tenho um sobrinho com 47 anos, e quehá dois anos luta com a mesma doença.António Feio, foi um valente.Lutou até ao fim, e se existe umDeus, ele o tomará em seus braços. Se puder, dê força às suas primas e creia que sinto muito a mortedeste actor que tantas gargalhadas nos arrancou con a "conversa da treta". Aceite um abraço que apesar de virtual, é sincero, da Firmina Ferraz
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