Faz hoje cem anos que foi publicado o Decreto que salvaguarda o património edificado em Portugal, da iniciativa e assinado pelo punho de D Manuel II.
A este tipo de iniciativas, não são feitas grandes referências pelos orgãos de propaganda do "centenário".
Porque será?
5 comentários:
Ó Luis, tenho ali uma carta de resposta de um projecto que apresentei à comissão, que denuncia uma postura chulezeira da situação, ou seja, os mesmos, reunidos com os amigos e seus interesses individuais, idealizaram e fabricaram um programa que é o que está aí e que é o que se vê segundo a leitura dos factos mais importantes; aos outros, como eu, oferecem o logótipo da comissão e publicidade institucional... na realidade, precisava era de um subsidio e um de sponcer para reerguer do esquecimento um monumento que essa trupe ignorou!
Enfim!
Bartolomeu, esse tipo de postura é, infelizmente, habitual.
A que monumento te referes?
Teria todo o gosto em identifica-la mas este não é o melhor lugar para o fazer, como deve compreender. É um projecto, que por outros meios, virá a concretizar-se, e portanto tenho as minhas reservas em expo-lo num espaço tão público quanto é um blog.
Fica aqui uma breve menção: é uma obra de arte efémera do final do séc. XIX, de proporções épicas e grandiosas. Dadas as suas características e título, serviu de objecto à propaganda republicana nos meios eruditos a partir de certa altura, nomeadamente a partir dos tumultos de 1890.
Foi relembrada apoteoticamente em 1924 e em 1980, e depois disso, e porque a memória é curta, totalmente esquecida.
Hoje, com meios e avanços técnicos, e demais interesses que só hoje o justificam, seria possível torna-la num objecto cultural em série acessível a todos. Uma boa forma de preservar a sua memória e veicular a sua apreciação a um custo irrisório.
P.S - deixo-lhe aqui o meu e-mail:
santosesantinhos@gmail.com
Falaremos então Bartolomeu.
Obrigado pelo cuidado.
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