00h30m
TELMA ROQUE *, * COM LUSA
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A igreja do Santíssimo Sacramento, no Chiado, em Lisboa, reabre amanhã ao culto, após oito meses de obras de restauro dos tectos e das paredes, orçadas em mais de 200 mil euros, obtidos com recurso a donativos.
No dia em que as chamas atingiram o Chiado, em 1988, a igreja do Santíssimo Sacramento, na Calçada do Sacramento, não só sofreu os estragos inerentes a um grande incêndio, como o telhado serviu também de local estratégico para os bombeiros combaterem o fogo.
Após o grande incêndio, sofreu ainda com a construção do metro e de parques de estacionamento, isto apesar de ser a igreja que tinha menos manutenção porque "o dinheiro nunca abundou", conta o cónego Armando Duarte. Ao contrário do que aconteceu com a dos Mártires e da Encarnação, a do Santíssimo Sacramento não foi abrangida por dinheiros do Fundo Remanescente de Reconstrução do Chiado, criado pelo Governo após o incêndio.
Em 2007, com uma indemnização e um donativo do Metropolitano de Lisboa, de cerca de 200 mil euros, foi possível avançar com as obras mais urgentes, no telhado e em salas destruídas por infiltrações. Às verbas que então sobraram somaram-se muitos contributos de fiéis para a recuperação das pinturas dos tectos, concluídas em 1805 por Pedro Alexandrino de Carvalho.
Além do tecto, a igreja do Chiado tem como particularidades uma cripta onde jazem alguns corpos mumificados e a posição da sua porta da entrada - é a única igreja de Lisboa virada para Oriente, onde nasce o sol.
O restauro agora concluído não esgota tudo o que há por fazer. "Ainda há muita coisa a precisar de obras. Temos muitas imagens barrocas e pinturas decorativas a necessitar de restauros", explica o padre Armando Duarte.
Em curso, está o restauro de uma imagem barroca de Nossa Senhora da Piedade. O restauro, no valor de 3750 euros, será pago por quatro soldados americanos que estiveram no Iraque. Foi através de um contacto com a Fundação D. Manuel II que os soldados chegaram à imagem da Senhora da Piedade, com a qual criaram grande empatia.
A missa de reabertura da igreja será celebrada amanhã às 17 horas pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.
A igreja do Santíssimo Sacramento, no Chiado, em Lisboa, reabre amanhã ao culto, após oito meses de obras de restauro dos tectos e das paredes, orçadas em mais de 200 mil euros, obtidos com recurso a donativos.
No dia em que as chamas atingiram o Chiado, em 1988, a igreja do Santíssimo Sacramento, na Calçada do Sacramento, não só sofreu os estragos inerentes a um grande incêndio, como o telhado serviu também de local estratégico para os bombeiros combaterem o fogo.
Após o grande incêndio, sofreu ainda com a construção do metro e de parques de estacionamento, isto apesar de ser a igreja que tinha menos manutenção porque "o dinheiro nunca abundou", conta o cónego Armando Duarte. Ao contrário do que aconteceu com a dos Mártires e da Encarnação, a do Santíssimo Sacramento não foi abrangida por dinheiros do Fundo Remanescente de Reconstrução do Chiado, criado pelo Governo após o incêndio.
Em 2007, com uma indemnização e um donativo do Metropolitano de Lisboa, de cerca de 200 mil euros, foi possível avançar com as obras mais urgentes, no telhado e em salas destruídas por infiltrações. Às verbas que então sobraram somaram-se muitos contributos de fiéis para a recuperação das pinturas dos tectos, concluídas em 1805 por Pedro Alexandrino de Carvalho.
Além do tecto, a igreja do Chiado tem como particularidades uma cripta onde jazem alguns corpos mumificados e a posição da sua porta da entrada - é a única igreja de Lisboa virada para Oriente, onde nasce o sol.
O restauro agora concluído não esgota tudo o que há por fazer. "Ainda há muita coisa a precisar de obras. Temos muitas imagens barrocas e pinturas decorativas a necessitar de restauros", explica o padre Armando Duarte.
Em curso, está o restauro de uma imagem barroca de Nossa Senhora da Piedade. O restauro, no valor de 3750 euros, será pago por quatro soldados americanos que estiveram no Iraque. Foi através de um contacto com a Fundação D. Manuel II que os soldados chegaram à imagem da Senhora da Piedade, com a qual criaram grande empatia.
A missa de reabertura da igreja será celebrada amanhã às 17 horas pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.
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