quarta-feira, 15 de julho de 2009

HELENA ROSETA: COLIGAÇÃO PARA AS AUTÁRQUICAS

Meus amigos, seguidores deste blog, parece que Helena Roseta resolveu entender-se com António Costa, numa coligação para a câmara municipal de Lisboa.

Esta situação, não me parece que vá alterar em muito, a relação de forças no panorama politíco da nossa capital.

Helena Roseta já mostrou que tem mais força politíca sózinha, que coligada. Ainda por cima com um partido desgastado, que tem seguido uma orientação politíca errada para a cidade de Lisboa e que tem merecido da parte da arquitecta, as mais variadas críticas e reparos.

A sua integração nas listas do PS e caso este ganhe, poderá quanto muito funcionar como um contra-peso na politica de ordenamento do território da CML, introduzindo medidas mais concentâneas com uma qualidade que tem faltado no urbanismo. Este, cujo pelouro está entregue a Manuel Salgado, tem-se resumido a permitir activamente, a destruição do património da cidade.

Mas por enquanto, o PS anda a apanhar e a colar os cacos das eleições passadas e isso é legitimo. Como também seria legitimo, que Pedro Santana Lopes aceitasse coligar-se com Carmona Rodrigues. Seria natural.

O que não é natural, é colar esses cacos de forma alietória e sem um critério correcto de montagem, ou seja, neste fussanga de tudo e todos juntar, em torno de uma mesma bandeira, convem não permitir que se ultrapassem os valores e as ideias até agora defendidas:
Mesmo em política, há que saber ser honesto para com os eleitores.

Por isso Helena Roseta, que já alcançou um estatuto de figura publica, honesta e de cariz supra partidário, não deve aceitar tudo de bandeja, sob pena de se ver desacreditada num futuro próximo, arriscando-se a sair por uma porta bem pequena.
A arquitecta não pode defraudar os lisboetas deixando caír as bandeiras que levou para as batalhas e com as quais, ajudou a ganhar Lisboa.
Isso não pode, porque é o que esperamos de alguém com o carácter moral e cultural como o dela.

No que respeita ao PS, o que ainda lhe falta nestas eleições que se aproximam, é a verdadeira coligação com a esquerda, á sua esquerda; com o BE e com a CDU. Sem esta união de facto e de fato, parece-me difícil a António Costa, retirar destes arranjos, mais do que uns votos, que de nada lhe servirão e, para Pedro Santana Lopes, isso é que é importante.
.
PS: interessa fazer ver a TODOS os senhores politícos que, mais do que as bandeiras e os bailaricos de bastidores, o que verdadeiramente nos interessa, são as politícas correctas para a nossa cidade.
O resto são cantigas!!!


Sem comentários: