quinta-feira, 18 de junho de 2009

MUSEU DE ARTE POPULAR: O MUSEU ESSÊNCIAL E INCÓMODO


Catarina Portas, Joana Vasconcelos, Rosa Pomar e Raquel Henriques da Silva anunciam uma nova acção a favor do Museu de Arte Popular
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O Museu essencial e incómodo
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As razões de um protesto: fala quem sabe sobre o Museu de Arte Popular
20 de Junho a partir das 16h frente ao MAP
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Após uma acção pública de protesto, bordando um lenço de namorados, no dia dos Museus; após a entrega de um pedido de reabertura do processo de classificação do edifício do MAP ao Ministro da Cultura (até ao momento sem resposta); após o lançamento de uma petição pública online em defesa do MAP (quase nas 4.000 assinaturas em 15 dias); após a criação de um blog que tem recolhido informação, documentos e depoimentos de vários especialistas e estudiosos sobre este tema; o grupo dinamizador da campanha cívica a favor da reabertura do Museu de Arte Popular decidiu organizar um colóquio público interdisciplinar sobre a história e a importância do MAP.
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Acontecerá no próximo sábado dia 20 de Junho, a partir das 16h00, diante do Museu de Arte Popular e contará com as intervenções de oradores especialistas de história de arte, antropologia e crítica de arte.
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Temas a abordar:

Do Pavilhão da Vida Popular ao Museu de Arte Popular - o edifício de 1940 e a sua adaptação a Museu pelo arq. Jorge Segurado (1942-47);
as esculturas de 1940 e as de 43-47; as pinturas murais (decoração, ilustração, museografia), um património ignorado pela história da arte e por identificar;

o edifício e a sua decoração - um projecto integrado;

o MAP e as suas colecções à luz da antropologia actual.
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Raquel Henriques da Silva
Professora de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
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Rui Afonso Santos
Historiador de Arte, Museu do Chiado

Vera Alves
Antropóloga, autora de «Camponeses estetas» no Estado Novo: Arte Popular e Nação na Política Folclorista do Secretariado da Propaganda Nacional.
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João Leal
Professor de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
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Alexandre Pomar
Jornalista e crítico de arte
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Diante de uma decisão ministerial que pretende instalar o Museu da Língua no Museu de Arte Popular, destruindo-o para sempre, uma medida baseada numa imensa ignorância sobre a sua importância e história, propomos uma sessão para ficar a conhecer melhor este Museu. Afinal, porque razão protestamos?

O Ministro da Cultura será convidado a estar presente

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