"10% do total de residências no País
Meio milhão de casas à venda em PortugalO número de casas à venda em Portugal ultrapassa as 500 mil, o correspondente a 10% do total de habitações existentes no País.
A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Diário Económico, que explica que a crise provocou uma subida na oferta de casas usadas, ao passo que o número de habitações a estrear diminuiu.
Tendo como base a média de cerca de 170 mil casas vendidas por ano, o Diário Económico refere que, mesmo não construindo qualquer habitação, levaria perto de três anos a escoar os imóveis para venda."
in "Correio da Manhã" de 8 de Abril de 2009
Parecem-me, apesar de tudo, muito óptimistas estes números. As casas em Portugal, vêm desde à largos anos a ser construídas de forma desordenada e sem parâmetros defenidos quanto a um correcto ordenamento do território. A transformação quase avulsa, em sede de planos de ordenamento, de zonas que deveriam ser protegidas, pelas suas aptências para a agricultura e para a defesa da floresta e da natureza, em áreas de construção e de ocupação urbana desenfreada, com as graves consequências ambientais que daí decorrem, produziram uma tal quantidade de fogos que a população portuguesa já não a consegue "digerir".
A par deste "boom", o próprio envelhecimento dessa mesma população, fenómeno ainda não invertido, não permite sequer pensar que, nos próximos três anos, o produto imobiliário esteja escoado, salvo se a baixa de preços fôr tal que inclua "pack's" promocionais do género "paga um e leva dois".
É uma excelente altura para pensar na recuperação habitacional das cidades de LIsboa e Porto, apostando naquilo que penso ser o futuro e que ainda é alvo de uma aptência, por parte de um certo nicho de mercado, que aposta nessas construções recuperadas, como o meio de possuir uma determinada forma de viver com qualidade, dentro de bons exemplos de espaço arquitectónico e urbano.
Meio milhão de casas à venda em PortugalO número de casas à venda em Portugal ultrapassa as 500 mil, o correspondente a 10% do total de habitações existentes no País.
A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Diário Económico, que explica que a crise provocou uma subida na oferta de casas usadas, ao passo que o número de habitações a estrear diminuiu.
Tendo como base a média de cerca de 170 mil casas vendidas por ano, o Diário Económico refere que, mesmo não construindo qualquer habitação, levaria perto de três anos a escoar os imóveis para venda."
in "Correio da Manhã" de 8 de Abril de 2009
Parecem-me, apesar de tudo, muito óptimistas estes números. As casas em Portugal, vêm desde à largos anos a ser construídas de forma desordenada e sem parâmetros defenidos quanto a um correcto ordenamento do território. A transformação quase avulsa, em sede de planos de ordenamento, de zonas que deveriam ser protegidas, pelas suas aptências para a agricultura e para a defesa da floresta e da natureza, em áreas de construção e de ocupação urbana desenfreada, com as graves consequências ambientais que daí decorrem, produziram uma tal quantidade de fogos que a população portuguesa já não a consegue "digerir".
A par deste "boom", o próprio envelhecimento dessa mesma população, fenómeno ainda não invertido, não permite sequer pensar que, nos próximos três anos, o produto imobiliário esteja escoado, salvo se a baixa de preços fôr tal que inclua "pack's" promocionais do género "paga um e leva dois".
É uma excelente altura para pensar na recuperação habitacional das cidades de LIsboa e Porto, apostando naquilo que penso ser o futuro e que ainda é alvo de uma aptência, por parte de um certo nicho de mercado, que aposta nessas construções recuperadas, como o meio de possuir uma determinada forma de viver com qualidade, dentro de bons exemplos de espaço arquitectónico e urbano.
1 comentário:
penso que em três anos nem mesmo com promoções do tipo "2 em 1"
não esquecer que o país não é só Lisboa e Porto...
(o que é que o caro Luís pensa das últimas sobre o "concurso de ideias" para a cordoaria?...)
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