Conforme já referi, parece-me que neste caso vamos de mal a pior, senão vejamos:
-Pior localização em termos de vulnerabilidade sísmica, passando de uma zona de baixa para uma de muito alta.
-Volumetria excessiva para a local; não nos podemos esquecer que se trata da primeira linha de construção.
-Falta de integração na envolvente.
-Tratamento do interior e da sua relação com a colecção de coches, de uma forma ultra-racionalista, como se de arte moderna se tratasse.
-Disperção de recursos humanos e financeiros, criando-se mais um espaçaço museulógico, que poderiam ser gastos por exemplo, na conclusão do Palácio da Ajuda, vergonha nacional sintomática do estado da nossa politica cultural.
Claro que, a esta mudança de instalações, deverá corresponder a atribuição de novas funções para o actual museu dos coches, que não a de picadeiro (para mim essa ideia lançada, não passa de um fait-divers). A esta necessidade de mudança parece estar subjacente algo de mais profundo, não sei e claro que o facto de o mais visitado museu nacional, ter sido criado por uma raínha de Portugal, acho que não criaria empecilhos ás comemorações do centenário da República; transformar este espaço num museu da república? Será esse o objectivo?
Este novo museu dos coches, nasce "côxo" logo á partida; sem discussão pública e sem envolvimento da sociedade civil. É um despesismo inútil!
1 comentário:
Concordo consigo!
Acrescento ainda que este projecto naquele local poderá vir ainda a tornar "justificável" a substituição de antigos edificios na Rua de Belém (julgo que é esse o nome da rua) por edificios "modernos"... O caminho para a descaracterização de Belém fica aberto....
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